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GABARITO              Caderno do Aluno     Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1



     SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1

     QUEM CONTA A HISTÓRIA?




Páginas 3 - 5
1. As duas histórias são ficcionais, por contar uma sequência de fatos vividos por
     personagens inventadas. Os alunos também podem comentar um ou mais elementos
     da narrativa (tempo, espaço, personagens, enredo e foco narrativo).

2.

     •   Personagem: Resposta pessoal. A definição básica que foi dada define
     personagem como ser que age dentro da história.
     •   Enredo: Resposta pessoal. A definição básica que foi dada define enredo como a
     sequência de ações vividas em uma narrativa.
     •   Tempo: Resposta pessoal. A definição básica que foi dada define como a
     passagem de tempo na narrativa: tempo cronológico/tempo psicológico.
     •   Espaço: Resposta pessoal. A definição básica que foi dada define espaço como a
     ambientação de uma narrativa.

3.

     a) Terceira pessoa.
     b) A cigarra e a formiga.
     c) Destacamos as expressões “Tendo cantado por todo o verão”, “quando o vento
     frio chegou”, “até a próxima estação”. É preciso destacar também as marcas de
     tempo expressas pelos verbos.
     d) A história começa com a passagem do tempo, mostrando a mudança de estação
     climática. Depois disso, a história em si desenvolve-se em pouco tempo, o da
     duração do diálogo entre as personagens.
     e) A cigarra não aparece colada a marcas espaciais, o que indica sua condição de
     ser que vive “perambulando”. Já a formiga mostra-se em casa, marca principal de seu
     cuidado com o inverno que virá.

                                                                                                 1
GABARITO               Caderno do Aluno     Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1


Produção escrita

Páginas 5 - 6
1 e 2.

   O aluno criará uma história, mas é importante que o professor destaque que, dado o
tamanho limitado da narrativa, é preciso definir com cuidado cada um dos elementos,
pois o aluno deve dar conta das propostas feitas no esquema. O estudante precisa ter
clareza de que esse esquema é uma orientação para seu trabalho, uma forma de
controlá-lo e fazê-lo ficar mais produtivo. Portanto, quando ele pensar nas respostas,
deve levar em conta que escreverá uma história razoavelmente curta e, assim, não deve
desenvolver muitas ações, criar diversas personagens etc. para que os elementos não
fiquem sem função no texto.

3. Espera-se que o aluno observe sua escrita como uma forma de representação de
   acontecimentos, não como os acontecimentos em si.
4. O autor é o próprio aluno e o narrador, a voz que ele inventou dentro de sua história
   para contá-la.




Página 6

   A resposta é pessoal, mas o objetivo desta atividade é fazer com que os alunos
analisem o texto visual, localizando nele elementos físicos que podem causar medo.
Nesse sentido, qualquer elemento da imagem pode ser destacado, desde que seja
justificado de forma coerente.




                                                                                               2
GABARITO               Caderno do Aluno    Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1




Página 7
2.
     a) Resposta pessoal. Nesse tipo de pergunta, espera-se que o aluno crie uma
     resposta coerente com o que foi perguntado. Ele pode afirmar que o narrador quer
     “brincar” com o leitor, provocar-lhe medo, despertar sua piedade, entre outras
     possibilidades. O importante é que ele justifique, com elementos do texto, sua
     resposta. Nesse momento, ele não deve copiar, mas explicar com suas palavras.
     Copiar trecho será pedido no item seguinte.
     b) Aqui pede-se que o aluno copie do texto trechos que comprovem sua resposta
     anterior. Exemplo: “Com suas consequências, tais eventos me aterrorizaram – me
     torturaram – me destruíram. Contudo, esforçar-me-ei por não os explicar”.
     c) O texto é narrado em primeira pessoa.




Páginas 8 - 9
2.
     a) Terceira pessoa.
     b) Resposta pessoal. Sugestão: morrer amanhã; morto; insepulto; ruídos
     encapelados; torpor.
     c) Do jeito como a história é contada, fica mais lenta, mas, ao mesmo tempo quebra
     a lentidão bruscamente, pois revelações importantes são feitas pela voz das próprias
     personagens.
     d) O foco narrativo manteve a distância do narrador, aumentando, lentamente, o
     suspense e contribuindo para a sensação de medo.
     e) Há vários comentários possíveis, observar a pertinência de cada um. Pode-se
     considerar, comparativamente, que o texto fica mais lento e objetivo com a terceira
     pessoa e, no caso da primeira, fica mais tenso, vivido pelos sentimentos da
     personagem envolvida.




                                                                                                 3
GABARITO                Caderno do Aluno   Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1




Página 9

     O objetivo desta atividade é fazer o aluno procurar uma história de medo. Para tanto,
ele terá de realizar algum tipo de pesquisa e ler alguns textos, mesmo que parcialmente.
O principal objetivo é estimular a pesquisa e a leitura no contexto estudado. Solicitamos
também uma leitura dramática, que compreendemos como uma forma de interpretação
e, ao mesmo tempo, fruição do texto.


Oralidade

Página 9
1. O objetivo é verificar a aprendizagem sobre foco narrativo, com base nos estudos
     feitos anteriormente.
2. Acreditamos que, com a mudança de foco, o autor muda suas intenções e
     os efeitos que pode causar nos leitores. Estimule seus alunos a discutir alguns efeitos
     possíveis da mudança de foco.


Estudo da língua

Páginas 9 - 10
2. Cigarra; vento; mosca; verme; fome; formiga; grão; estação; cigarra; formiga;
     defeito; verão; cigarra.
3. Alternativa a.
4. Alternativa b.
5.
     a) Nomear os seres, ideias, sentimentos, as coisas que existem no mundo real ou
     imaginado.
     b) Indicar qualidades dos seres, ideias, sentimentos, das coisas que existem no
     mundo real ou imaginado.




                                                                                                 4
GABARITO              Caderno do Aluno      Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1




Páginas 11 - 12
1. O professor deve indicar as atividades sobre substantivos e adjetivos, do livro
     didático ou de outra fonte, que julgar necessárias para complementação do estudo.
2.
     a) Terceira pessoa.
     b) Gilberta, Pedro, amigas de Gilberta e frequentadores do forró.
     c) Pode ser relativamente longa (meses ou anos). Pois Gilberta tem o hábito de
     dançar todas as semanas, não sabemos há quanto tempo.
     d) Sim: sextas-feiras, semana, dias, dia.
     e) A personagem sai de casa para ir ao forró, espaço principal da história.
3. O objetivo é fazer com que os alunos criem o hábito de anotar as fontes de onde
     retiram informações, habilidade fundamental na sociedade letrada.




Página 12

     O objetivo desta pesquisa é fazer o aluno entrar em contato com outras definições de
narrativa, diferentes das do livro didático. Assim, o professor pode discutir a variedade
de definições como riqueza de opiniões e, ao mesmo tempo, refletir com os alunos se há
elementos comuns em todas elas. O grupo deve, ainda, com base nas discussões e
atividades anteriores, construir uma definição que seja clara para todos da classe.




                                                                                                  5
GABARITO             Caderno do Aluno     Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1



     SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2

     CRIANDO UMA PERSONAGEM




Páginas 12 - 14
1.
     •   É da família dos marrecos. Gosta de nadar e viver em bandos. Cuida da casa,
         alertando sobre a presença de estranhos.
     •   Vive perto da água. Faz seu ninho na vegetação aquática.
2. Resposta pessoal. Observar se o desenho é coerente com as características expostas
     no texto verbal.
3. A atividade estimula a anotação de fontes e pede ao aluno que indique a presença de
     personagens no texto, pondo em funcionamento essa definição.
4. Quando se solicita que o aluno que crie uma definição com suas palavras, o objetivo
     é fazer com que ele desenvolva uma paráfrase, traduzindo o conceito estudado de
     forma que lhe pareça claro.
5. Observar se as respostas dadas são coerentes com a imagem apresentada.
6.
     a) A fábula começa com a cigarra preocupada, pois não guardou nada para o
     inverno.
     b) Elas entram em conflito quando a cigarra vai chorar na casa da formiga.
     c) O encontro entre as duas personagens e o diálogo.
     d) Quando, efetivamente, a formiga faz a proposta para a cigarra. Não sabemos,
     nesse momento, se ela dará comida ou não e ficamos na expectativa pelo fecho da
     história.
     e) A formiga manda a cigarra dançar.




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GABARITO                Caderno do Aluno     Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1


Produção escrita

Páginas 14 - 15

   Antes de o aluno criar a história, é importante que o professor destaque que, dado o
tamanho limitado da narrativa, é preciso definir com cuidado cada um dos elementos,
pois o aluno deve dar conta das propostas feitas no esquema. O professor deve destacar
ainda que a história criada precisa ser coerente com o perfil da personagem descrita em
atividade anterior. Por isso, o aluno precisa ter clareza de que esse esquema é uma
orientação para seu trabalho, uma forma de controlá-lo e fazê-lo ficar mais produtivo.
Portanto, quando ele pensar nas respostas, deve levar em conta que escreverá uma
história razoavelmente curta e, assim, não deve desenvolver muitas ações, criar diversas
personagens etc. para que os elementos não fiquem sem função no texto. Além disso,
ela precisa ser coerente com o perfil da personagem.


Estudo da língua

Páginas 15 - 16
1. Marreca-piadeira; ave; animal.

   a)

        Palavra que dá nome ao animal        Palavras usadas para substituí-la
    Irerê                                    Marreca-piadeira; ave; ela; animal

   b)

        Palavras que podem ser usadas         Palavras que, além de substituir
        para substituir ou retomar irerê       irerê, podem ser usadas para
                                                 substituir qualquer nome
    Ele; Marreca-piadeira; ave; ela;animal   Ele; ela


3. Correta. Essa atividade introduziu o conceito de pronome. Se o professor achar
   oportuno, pode dar outras explicações ou atividades complementares nesse momento.




                                                                                                7
GABARITO              Caderno do Aluno    Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1


4. Quando se solicita que o aluno crie uma definição com suas palavras, o objetivo é
que o aluno desenvolva uma paráfrase, traduzindo o conceito estudado de forma que lhe
pareça clara.




Páginas 16 - 17

   Esta atividade de pesquisa tem por objetivo apresentar ao aluno várias definições
para um mesmo conceito. Se possível, o professor deve levar definições realmente
diferentes (uma de uma gramática mais complexa e outra do livro didático, por
exemplo), para que o aluno perceba os elementos comuns e, ao mesmo tempo, observe
as distinções. Consideramos fundamental construir esse hábito de aceitar diferentes
definições para um mesmo conceito, habilidade importante na pesquisa científica e
outros contextos.


Oralidade

Página 17

   Provavelmente, há mudanças na personagem. Se não houver, não há problema. O
importante é que os alunos façam seus comentários baseados em elementos do filme.
Assim, você deve, a todo momento, estimulá-los a comprovar o que disseram
comentando cenas do filme.




Páginas 17 - 18
1. O aluno deve comparar o desenho que fez do irerê com o apresentado no Caderno,
   observando semelhanças e diferenças.
2. O professor deve escolher uma ilustração de uma narrativa para que o aluno faça a
   descrição verbal. O objetivo é fazer a mudança de linguagem de forma coerente.




                                                                                             8
GABARITO              Caderno do Aluno     Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1


3. O aluno deve copiar um trecho da narrativa que seja coerente com sua descrição. Se
  perceber incoerências, peça ao aluno que justifique a escolha.
4. Resposta livre, o professor deve verificar se o aluno indicou apenas fatos que
  envolvem a personagem principal, como pede a questão.
5. O professor deve indicar exercícios sobre pronomes, do livro didático ou de outra
  fonte, que julgar necessários para complementação do estudo.




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GABARITO              Caderno do Aluno     Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1



     SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3

     ILUSTRANDO A HISTÓRIA EM DOIS MOMENTOS




Páginas 18 - 25



     Professor, identifique as palavras ou expressões difíceis para os alunos. Discuta com
a classe os significados possíveis. Você pode, por exemplo, explicar que Havre fica na
França e que soul é uma antiga moeda desse país.

1.
     a) O narrador e Davranche estão na rua e veem um homem pedindo dinheiro;
     Davranche dá-lhe uma quantia alta, justificando que o faz lembrar de seu tio Jules.
     Ele pergunta se o narrador quer ouvir a história e ele diz que sim. Davranche era de
     uma família simples: ele, o pai, duas irmãs e a mãe, muito preocupada com a
     situação financeira deles, culpando o pai pela pobreza; ele nada fazia.
     Economizavam muito e só passeavam aos domingos, com o objetivo de atrair algum
     pretendente para as moças. O passeio era no cais e, quando viam um navio, o pai
     lembrava-se de seu irmão Jules, a “ovelha negra” da família, que tinha sido mandado
     para Nova Iorque e, segundo uma carta, fizera fortuna.
     Uma segunda carta chega, dois anos depois, informando que Jules estava na América
     do Sul, atrás de ótimo negócio, e provavelmente não se comunicaria por alguns anos.
     Nesse meio tempo, apareceu um pretendente para a irmã mais nova do narrador. O
     rapaz apressa-se em marcar o casamento após ter ouvido a leitura da carta de tio
     Jules. Todos resolvem fazer uma excursão para Jersey, uma ilha próxima, após o
     casamento. Na ocasião, o pai vê um marinheiro sujo no convés, vendendo ostras; ele
     resolveu consumi-las. Após a compra, volta atordoado, dizendo que o marinheiro se
     parece com seu irmão Jules.
     A mulher vai verificar e confirma a suspeita do marido. Sem que o tio perceba, eles
     colhem informações e descobrem que Jules destruiu sua fortuna e não quer se
     aproximar de seus parentes por lhes dever dinheiro.

                                                                                                 10
GABARITO              Caderno do Aluno    Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1


As ostras não haviam sido pagas e, por precaução, para que o tio não descobrisse o
paradeiro da família, o narrador é designado para realizar o pagamento. Ele nada diz,
mas tem vontade de chamar o homem de tio. Com pena, dá-lhe uma parte do troco
como gorjeta, o que irrita sua mãe. A família pega outro navio na volta para não
correr mais nenhum risco.
A história termina com a justificativa de Davranche ao narrador: é por causa dessa
história que ele sempre ajuda os mendigos.
b) Podemos percebê-la linguisticamente, no trecho “Um coitado como esse me
lembra uma história, que me persegue a vida toda... Se você quiser ouvir, eu a
contarei. Claro que queria! Então foi isto que ouvi...” (inicial) e “Meu amigo
Davranche olhou fixamente para mim...” (final).
c) Resposta pessoal. Devem-se enfatizar os marcadores temporais adverbiais e
destacar também os verbos. Se achar mais produtivo, divida o texto em partes e
organize os alunos em grupos, para que cada um selecione os marcadores de um
trecho. Outra possibilidade é selecionar para análise apenas um trecho do texto e
fazer a atividade individualmente.
d) No início, temos um diálogo entre duas personagens, uma que, a partir da
presença de um mendigo, recorda-se de uma história que gostaria de contar. Então
ele passa a contar a história de sua família e o tempo passa cronologicamente. No
final, temos uma retomada do diálogo entre as personagens.
Você pode destacar ainda o diálogo inicial e final, comentando que ali o narrador
está no presente, em um tempo distante da história que vai contar. Já na narrativa
propriamente dita, há várias marcas de passagem do tempo cronológico, iniciado na
infância do narrador. É importante também que eles percebam, no meio da história
do narrador, a história do tio Jules, que aparece por meio de flashbacks informativos
sobre o que ele fazia enquanto o narrador crescia. Um último ponto a destacar é o
encontro dos tempos da história, que ocorre quando a família reencontra tio Jules. É
como se ele saísse do “passado” e, repentinamente, entrasse no presente imediato da
vida das personagens, quebrando toda a expectativa que eles tinham sobre seu
retorno.
e) Ela parece durar alguns minutos, mas é preciso levar em conta que entre o
começo e o final Davranche conta a história do tio. Nesse sentido, a duração seria um
pouco maior.
                                                                                           11
GABARITO              Caderno do Aluno     Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1


     f)   A passagem de tempo.
     g) Observar a pertinência das respostas dos alunos (pensamos, prioritariamente, no
     casamento da filha e na necessidade de possíveis pretendentes não descobrirem a real
     condição financeira da família).
     h) Os elementos da resposta anterior podem servir para essa análise. Observar a
     pertinência das respostas dadas.
     i)   Está conversando com um amigo e vê um mendigo na rua.
     j)   Vive com sua família, na região do Havre.
     k) Inicialmente, foi enviado à Nova Iorque e depois à América do Sul.
     l)   No porto, quando a família reencontra o tio.
2. Quando se solicita que o aluno crie uma definição com suas palavras, o objetivo é
     fazer com que ele desenvolva uma paráfrase, traduzindo o conceito estudado de
     forma que lhe pareça clara.
3. O objetivo é observar se o aluno compreendeu os conceitos de tempo psicológico e
     cronológico.
4.
     a) Tempo psicológico, pois temos acesso a seus pensamentos.
     b) Tempo cronológico, pois está centrada nos acontecimentos.
5. Psicológico, pois temos acesso à mente das personagens, por meio de seus sonhos.
6. Histórias inventadas que apresentam o desenvolvimento de cinco elementos: tempo,
     espaço, foco, personagens e enredo. Destacamos, ainda, o desenvolvimento de uma
     intriga elaborada, preocupada em estimular o imaginário do leitor.
7. Todos os itens indicados são narrativas. Portanto, com base nos textos já estudados
     em sala, ou em outros que os alunos possam mencionar, observe se os estudantes
     relacionam o gênero indicado com alguma característica de narrativa.


Produção escrita

Página 25
1. Sabe-se muito pouco sobre esse narrador, portanto, qualquer opinião pode ser
     pertinente. O importante, então, é focar na justificativa para a opinião da
     personagem, o que será construído pelos alunos.



                                                                                                 12
GABARITO               Caderno do Aluno   Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1




Páginas 25 - 27
1. O professor ou um ou mais alunos devem ler os fragmentos 1 e 2, compreendendo
     que fazem parte do mesmo texto, mas que não estão em sequência.
3. Os alunos deverão fazer em outra linguagem (a visual) uma paráfrase do que
     entenderam sobre marcas de passagem do tempo na narrativa (cronológico e
     psicológico).
4.
     a) Observar se os alunos conseguem justificar o tédio da personagem representado
     visualmente.
     b) Observar se os alunos conseguem identificar o momento em que Alice,
     bruscamente, acorda.


Produção escrita

Página 27
1. Solicita-se que façam paráfrase; assim, os alunos desenvolvem habilidades de
     resumo. Outro objetivo é destacar e analisar a coerência das marcas de passagem de
     tempo da história parafraseada.
2. É feito um estudo da passagem do tempo, de um ponto de vista linguístico (se achar
     pertinente, comente alguma classe gramatical destacada) e dos estudos literários
     (tempos psicológico e cronológico).

Estudo da língua
Página 27

     O objetivo dessa atividade é fazer a distinção entre verbos e advérbios (ou expressões
adverbiais), mas ainda sem uma explicação formal. Se achar oportuno, faça-a nesse
momento, ou destaque apenas que, em uma narrativa, há palavras que marcam o tempo
e variam no presente, passado e futuro, e outras que não variam. Haverá continuidade
do estudo nos próximos exercícios.




                                                                                                13
GABARITO              Caderno do Aluno     Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1




Página 28

   Quando se solicita que o aluno crie uma definição com suas palavras ou retome
algum conceito, o objetivo é fazê-lo desenvolver uma paráfrase, traduzindo o tema
estudado de forma que lhe pareça clara.


Estudo da língua

Páginas 28 - 31
1. Os alunos devem fazer duas listas, uma de verbos e outra de advérbios, de acordo
   com o quadro preenchido na página 27.
2. Quando se solicita que o aluno crie uma definição com suas palavras ou retome
   algum conceito, o objetivo é que ele desenvolva uma paráfrase, traduzindo o tema
   estudado de forma que lhe pareça clara.
3. Observar se as orações criadas estão no Modo Indicativo. Esse é um exercício de
   reconhecimento e fixação.
4. Observar se os verbos selecionados estão no Modo Indicativo. Esse é um exercício de
   reconhecimento e fixação.
5. Quando se solicita ao aluno que crie uma definição com suas palavras, o objetivo é
   que ele desenvolva uma paráfrase, traduzindo o conceito estudado de forma que lhe
   pareça claro. Essa também é uma excelente forma de o professor perceber como está
   sendo a compreensão dos alunos para que possa fazer as intervenções necessárias.
6. O Pretérito Perfeito determina a finalização de uma dada ação. Ex: eu amei. O
   Pretérito Imperfeito, por sua vez, produz a ideia de continuidade no passado. Ex: eu
   amava (eu costumava amar sempre, continuamente). Observar se, com suas palavras,
   o aluno compreendeu a ideia central.
7. Observar se os verbos selecionados estão nos tempos indicados. Este é um exercício
   de reconhecimento e fixação.




                                                                                              14
GABARITO              Caderno do Aluno     Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1


8.

                            Verbo amar – Modo Indicativo
                Presente              Pretérito Perfeito           Pretérito Imperfeito
      Eu amo                      Eu amei                        Eu amava

      Tu amas                     Tu amaste                      Tu amavas

      Ele ama                     Ele amou                       Ele amava


      Nós amamos                  Nós amamos                     Nós amávamos


      Vós amais                   Vós amastes                    Vós amáveis


      Eles amam                   Eles amaram                    Eles amavam




9.


                             Verbo ser – Modo Indicativo
                Presente              Pretérito Perfeito             Pretérito Imperfeito
     Eu sou                       Eu fui                         Eu era


     Tu és                        Tu foste                       Tu eras


     Ele é                        Ele foi                        Ele era


     Nós somos                    Nós fomos                      Nós éramos


     Vós sois                     Vós fostes                     Vós éreis


     Eles são                     Eles foram                     Eles eram




                                                                                                 15
GABARITO                Caderno do Aluno    Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1



                               Verbo ir – Modo Indicativo
              Presente               Pretérito Perfeito            Pretérito Imperfeito
   Eu vou                        Eu fui                        Eu ia


   Tu vais                       Tu foste                      Tu ias


   Ele vai                       Ele foi                       Ele ia


   Nós vamos                     Nós fomos                     Nós íamos


   Vós ides                      Vós fostes                    Vós íeis


   Eles vão                      Eles foram                    Eles iam




10. Sim, Pretérito Perfeito.
11. O contexto da oração deve indicar de que verbo se trata.


Oralidade

Página 31
1. Acompanhe a discussão e garanta que os alunos identifiquem corretamente as formas
   de passagem do tempo na cena assistida.
2. Uma ou duas vezes; quando de repente.
   •   Apesar da imprecisão, é cronológico, pois acompanhamos o que a personagem
       está pensando, sentindo, fazendo.
3. Pela vigésima vez naquele dia; quando acabou de dizer.
   •   Psicológico, pois trata-se de um sonho de Alice.




                                                                                               16
GABARITO              Caderno do Aluno     Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1




Páginas 31 - 33
1. O tempo é principalmente cronológico, pois há marcas da passagem do tempo da
   ação das personagens no texto.
2. O objetivo é fixar os conceitos de tempo psicológico e cronológico e localizar termos
   ou expressões que indicam a passagem de tempo na história.
3. O professor deve indicar as atividades sobre verbos e advérbios, do livro didático ou
   outra fonte, que julgar necessárias para complementação do estudo.




                                                                                              17
GABARITO               Caderno do Aluno   Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1



     SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4

     PROCURANDO TEXTOS NARRATIVOS NA BIBLIOTECA




Páginas 33 - 35
2.
     a) Ela não fez uma leitura pertinente à proposta do texto, que convida o leitor com
     base em uma situação imaginária.
     b) Não, pois a professora destacou o aspecto ficcional do texto e como se isso
     insere na realidade.
     c) Sim, pois propõe uma viagem imaginária, só possível pela ficção.
     d) Não, ela esperava do texto uma abordagem realista.
3.
     a) Ele fez uma leitura pertinente com a proposta imaginária do texto.
     b) Ele também imaginou uma espécie de viagem fictícia.
     c) A resposta foi coerente, pois ele não só aceitou a premissa do imaginário como
     entrou no jogo do texto, criando também uma situação fictícia.
     d) Conseguiu totalmente, de tal forma que o garoto também cria um caminho, com
     base no que foi trilhado pelo texto.




Página 36

     O objetivo desta atividade é promover, inicialmente, a busca por uma narrativa para
leitura de fruição (isto é, feita com gosto, para deleite) e estimular os alunos a fazer
anotações de fonte bibliográfica.




                                                                                                18
GABARITO              Caderno do Aluno     Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1


Produção escrita

Página 36

   Há dois focos principais nesta produção: observar a coerência entre o diálogo criado
pelo aluno e as imagens exibidas; observar o uso dos sinais de pontuação.


Estudo da língua

Páginas 36 - 37
   Quando se solicita que o aluno crie uma definição com suas palavras ou retome
algum conceito, o objetivo é que ele desenvolva uma paráfrase, traduzindo o tema
estudado de forma que lhe pareça clara.

   Durante a realização das atividades 2 e 3, interfira nas leituras e discussões
orientado-as. O objetivo é que os alunos reconheçam os diferentes sinais de pontuação e
compreendam a importância de seu uso adequado.


Oralidade

Páginas 37 - 38

   As questões desta Oralidade exigem respostas pessoais. O importante é que você
verifique a coerência entre as respostas e suas justificativas. Acreditamos que a
sequência de atividades incentivará o aluno a concluir que nem sempre compreendemos
o que está a nossa volta e que a falta de entendimento contribui para estimular a
imaginação. O professor pode ressaltar como o uso da imaginação na fruição de
narrativas escritas ou fílmicas é mais importante do que um entendimento racional
completo.




Página 38
1. Observar a adequação do resumo e a capacidade de não repetir termos, de acordo
   com as instruções do enunciado.
                                                                                              19
GABARITO               Caderno do Aluno    Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1


2. O aluno pode comentar qualquer coisa, desde que seja coerente com o que foi lido,
  não desviando para assuntos que não estejam presentes no texto.
3. O professor deve passar textos sem pontuação para que os alunos pontuem. Depois,
  comentar as possibilidades ou impossibilidades dos usos sugeridos.
4. O aluno, como forma de fixação, deve justificar as pontuações feitas. O professor
  deve indicar textos na quantidade que achar produtiva.
5. O professor deve indicar atividades sobre pontuação, do livro didático ou outra fonte,
  que julgar necessárias para complementação do estudo.




                                                                                              20
GABARITO                Caderno do Aluno   Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1



     SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5

     OBSERVANDO NARRATIVAS DE UM PONTO DE VISTA
     LINGUÍSTICO




Páginas 39 - 40
1.
     a) Um dia na vida de um homem. Observar a pertinência de outras respostas.
     b) É escrito apenas com substantivos. Observar a pertinência de outras respostas.
     c) Essa é uma atividade de pesquisa no dicionário e compreensão do sentido lido.
     O objetivo não é que o professor já dê a resposta, mas que estimule os alunos a
     encontrar o sentido de um termo e discutir seu sentido.
     d) Essa é uma atividade de pesquisa no dicionário e compreensão do sentido lido.
     O objetivo não é que o professor já dê a resposta, mas que estimule os alunos a
     encontrar o sentido de um termo e discutir seu sentido.
     e) A partir da discussão dos itens c e d, os alunos vão construir a resposta. Se
     pensarmos que dinâmico diz respeito a movimento, pode ser analisado assim. Se, por
     outro lado, for compreendido como uniforme, por causa da estrutura repetida, que
     apenas sequencia substantivos, pode ser monótono. Tudo depende da análise dos
     termos no dicionário.
2. Observar a fluidez da versão criada. O objetivo é, justamente, fazer um movimento
     inverso ao texto de Ricardo Ramos, facilitando a rapidez e compreensão do texto.
3.
     a) É preciso estar, mas é importante que o aluno consiga justificar a presença do
     tema. Se não conseguir, sugira a reescrita, de acordo com as orientações que o texto
     do aluno exigir.
     b) A de Ricardo Ramos, a princípio, pois nos faz ler palavra por palavra para
     construir o sentido.
     c) Provavelmente a dos alunos, pois usando os conectivos fazemos uma leitura
     mais fluida.


                                                                                                 21
GABARITO               Caderno do Aluno     Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1


Estudo da língua

Páginas 40 - 44
1. É fundamental fazer este exercício com a classe, coletivamente. Mesmo que o
     professor peça uma primeira versão individual, deve corrigir depois na lousa, para
     que os alunos possam comentar.
2.

       Acontecimento central             Marca temporal                   Marca espacial
      Garcia forma-se em            No ano anterior, 1861           Não há
      medicina

      Garcia encontrou-se com       Pela primeira vez (explica o    Na porta da Santa Casa
                                    sentido de “anterior”)          (retoma o tema da medicina)
      Fortunato

      Fez-lhe impressão a figura, Não fosse o segundo               Não há
                                    encontro, poucos dias depois
      mas tê-la ia esquecido        (anuncia a sequência que
                                    virá)


      Morava                        Não há                          Na rua D. Manuel

      Uma de suas poucas            Ia uma ou duas vezes por        Que ficava perto, entre essa
                                    mês                             rua e a praia (rua é
      distrações era ir ao teatro                                   retomada)


      Só os mais intrépidos         Não há                          Até aquele canto da cidade
                                                                    (retoma ideia de lugar ermo,
      ousavam estender os                                           indicada pelas “40
      passos                                                        pessoas”)


      Apareceu-lhe Fortunato        Uma noite                       Ali (retoma teatro e estando
                                                                    nas cadeiras)




3.
     a) Não, pois ele fala do que seria ideal, não do que está ocorrendo. Isso é reforçado
     pelo uso do Pretérito do Subjuntivo.
     b) A expressão do desejo, pois é um ideal, marcado pelo mesmo modo verbal.
     c) Mesma justificativa anterior.
                                                                                                  22
GABARITO               Caderno do Aluno     Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1


4. Quando se solicita que o aluno crie uma definição com suas palavras ou retome
     algum conceito, o objetivo é que ele desenvolva uma paráfrase, traduzindo o tema
     estudado de forma que lhe pareça clara.
5. Presente, Pretérito Imperfeito e Futuro.

6.


                             Verbo gostar – Modo Subjuntivo
               Presente                Pretérito Imperfeito                    Futuro
      Que eu goste                  Se eu gostasse                  Quando eu gostar


      Que tu gostes                 Se tu gostasses                 Quando tu gostares


      Que ele goste                 Se ele gostasse                 Quando ele gostar


      Que nós gostemos              Se nós gostássemos              Quando nós gostarmos


      Que vós gosteis               Se vós gostásseis               Quando vós gostardes


      Que eles gostem               Se eles gostassem               Quando eles gostarem



7.
     Uso informal do Futuro do Subjuntivo do verbo ver: ver (eu); ver (ele); vermos
     (nós); verem (eles).
     Uso formal do Futuro do Subjuntivo do verbo ver: vir (eu); vires (tu); vir (ele);
     virmos (nós); virdes (vós); virem (eles).
8.
     Uso informal do Futuro do Subjuntivo do verbo vir: vir (eu); vir (ele); virmos
     (nós); virem (eles).
     Uso formal do Futuro do Subjuntivo do verbo vir: vier (eu); vieres (tu); vier (ele);
     viermos (nós); vierdes (vós); vierem (eles).




                                                                                                  23
GABARITO              Caderno do Aluno   Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1




Páginas 44 - 47
1. Imaginamos que para a Situação 1 eles escolham o texto de Ricardo Ramos. A
     justificativa deve sair da discussão anteriormente estabelecida em sala (o texto de
     Ramos obriga o leitor a preencher lacunas de conexão no texto; portanto, ele sugere,
     mas não afirma). É a mesma situação que ocorre no descrito na primeira situação
     (“ele quer que os leitores percebam o assunto, mas não tenham certeza de que a
     análise falará”).
2. É fundamental fazer este exercício com a classe, coletivamente. Mesmo que o
     professor peça uma primeira versão individual, deve corrigir depois na lousa, para
     que os alunos possam comentar.
3.

                  Pessoa            Futuro do Subjuntivo de      Futuro do Subjuntivo de
                                              ver                          vi r
      Eu                            vir                          vier

      Tu                            vires                        vieres

      Ele                           vir                          vier

      Nós                           virmos                       viermos

      Vós                           virdes                       vierdes

      Eles                          virem                        vierem



4.

                              Verbo ser – Modo Subjuntivo
             Pessoa                Presente           Pretérito                   Futuro
                                                     Imperfeito
      Eu                   seja                   fosse                   for

      Tu                   sejas                  fosses                  fores

      Ele                  seja                   fosse                   for



                                                                                               24
GABARITO             Caderno do Aluno     Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1


      Nós                  sejamos                 fôssemos             formos

      Vós                  sejais                  fôsseis              fordes

      Eles                 sejam                   fossem               forem



5.

                            Verbo estar – Modo Subjuntivo
             Pessoa                 Presente           Pretérito                  Futuro
                                                      Imperfeito
      Eu                   esteja                  estivesse            estiver

      Tu                   estejas                 estivesses           estiveres

      Ele                  esteja                  estivesse            estiver

      Nós                  estejamos               estivéssemos         estivermos

      Vós                  estejais                estivésseis          estiverdes

      Eles                 estejam                 estivessem           estiverem


6. O professor deve indicar os exercícios sobre Modo Subjuntivo, do livro didático ou
     outra fonte, que julgar necessárias para complementação do estudo.




                                                                                                25
GABARITO                Caderno do Aluno   Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1



     SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 6

     SISTEMATIZAÇÃO




Páginas 47 - 49
2.
     •    Primeira pessoa.
     •    Só sabemos que há duas ou mais personagens.
     •    Um intervalo curto, pois é tempo psicológico, as impressões do narrador sobre o
          que está havendo.
     •    A principal marca retomada, de certa forma, dentro do texto, é “E foi então que”,
          expressão que marca a surpresa do acontecimento e suas consequências
          imediatas.
     •    Sabemos que estão em um bar, conversando sobre histórias de terror e, no início
          do fragmento, a luz acabou.
     •    Lá de fora está quieto, o que causa estranhamento no narrador, pois o espaço é
          normalmente movimentado.

3.
     a) Nesse momento, guiado apenas por critérios pessoais, o aluno deverá grifar
     um trecho que lhe pareça escrito para causar medo no leitor. O professor pode
     estimulá-lo a explicar como o medo é construído no trecho.
     b) A falta de luz é um elemento importante associado ao assunto terror que
     prevalecia na mesa. Outro ponto é a falta de ruído no trecho final, parecendo que
     “tudo está em suspenso” naquele momento.
     c)   Observar a pertinência da resposta. Consideramos que a narrativa em 1ª pessoa,
     nesse caso, ajuda a aumentar o medo, pois o narrador está envolvido nos fatos e
     passa suas sensações e seus pensamentos ao leitor.
     d) Observar a pertinência da resposta. É um trecho inicial, pois aparece o conflito
     principal nele (será que ocorrerá algo sobrenatural ali? É a pergunta que o leitor se
     faz nesse momento).

                                                                                                 26
GABARITO             Caderno do Aluno     Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1


Produção escrita

Página 50

     Sugerimos a reescrita do texto, com base na mudança de um dos elementos da
narrativa. O aluno deverá escolher apenas um caminho e concentrar-se em torná-lo
coerente em sua versão. Outras adaptações podem ser necessárias devido à sua escolha.

     É importante que o aluno perceba que o foco aqui é reescrever e não criar livremente.
Seu desafio é mudar, respeitando o original, tendo-o como base o tempo todo.


Oralidade

Página 50

     Este exercício retoma, com base na narrativa selecionada pelo professor, os
elementos da narrativa em funcionamento no texto.




Página 50


     O aluno não deve perder de vista a questão do medo e do suspense que o texto havia
criado. Nem deve, por coerência ao momento inicial da narrativa, resolver o suspense;
deve, sim, continuar deixando no ar, acrescentando mais um elemento para que o leitor
deseje continuar lendo a história.


Estudo da língua

Página 51
1.
     a) O começo dado induzia ao uso do Subjuntivo. Observar se o aluno usou-o nos
     momentos adequados e conjugados de acordo com a norma padrão da língua.
     b) Exercício de fixação dos tempos do Modo Subjuntivo. Depende de o texto ter
     sido construído de acordo com a sugestão dada.


                                                                                                27
GABARITO               Caderno do Aluno        Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1


     c) É muito provável que sim. O objetivo é que o aluno reconheça em seu texto o
     uso de outros modos verbais, diferentes do subjuntivo.
     d) O Modo Subjuntivo, pois esse é o modo da sentença. Mas haverá também o
     Indicativo, com o uso do Futuro do Pretérito.




Páginas 51 - 53
1. Alternativa b. A expressão “assim mesmo” retoma “a pista se achava em péssimo
     estado”.
2. Alternativa c. Apresenta uma sequência de acontecimentos.
3. Alternativa b. Há marcas no texto de passagem de tempo.
4.
     Trecho escolhido Exemplo: No período final, a iminência do desastre aéreo, o
     descaso com a pista e com o risco de acidentes, o trecho figurado “A situação deles
     estava russa, né? Não dava tempo para vacilar, era pousar ali ou se arrebentar...”,
     entre outras possibilidades.
     Justificativa Espera-se que o aluno seja capaz de reconhecer alguns trechos do texto
     que, por se tratar de construção narrativa típica, deixam brechas para nosso
     imaginário. Além disso, ele deve saber dar uma explicação para o trecho selecionado,
     demonstrando por que ele desperta a imaginação (aqui cabe qualquer coisa que o
     texto sugira, mas não afirme).
5. Apesar da referência ao piloto, parece ser narrada em terceira pessoa (alguém que
     conhece a pista e sabe histórias sobre ela).


Atividades complementares

Página 54
1. O objetivo é observar se eles percebem a oposição entre os termos “intensos”,
     apresentados na situação adolescente, e os termos mais “contidos”, apresentados na
     maturidade. O importante é que percebam que, com esses usos, o texto sugere essa



                                                                                                     28
GABARITO              Caderno do Aluno    Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1


  diferença entre os momentos da vida, solicitando ao leitor que faça essas conexões
  em seu imaginário, uma vez que a oposição não está exposta de forma explícita.
2. Sugerimos a reescrita do texto e uma reflexão sobre os elementos da narrativa nela
  organizados. É importante que o aluno perceba que o foco aqui é reescrever e não
  criar livremente. Seu desafio é mudar, respeitando o original, tendo-o como base o
  tempo todo.
3. As questões servem para uma retomada dos elementos, servindo também como forma
  de reflexão sobre a própria escrita, de acordo com um objetivo dado.
4. O aluno deve perceber a oposição entre “loucura”, “suspiro”, “desejos” (termos
  presentes no primeiro parágrafo) e “relativo lucro”, “resultado práticos”,
  “ligeiramente satisfatórios” (expressões presentes no segundo parágrafo). Os
  primeiros termos parecem ser mais próximos da expressão de sentimentos juvenis,
  enquanto os últimos parecem indicar a ponderação presente nas ações de pessoas
  mais maduras.




                                                                                             29

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Língua Portuguesa - Contos e personagens

  • 1. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 QUEM CONTA A HISTÓRIA? Páginas 3 - 5 1. As duas histórias são ficcionais, por contar uma sequência de fatos vividos por personagens inventadas. Os alunos também podem comentar um ou mais elementos da narrativa (tempo, espaço, personagens, enredo e foco narrativo). 2. • Personagem: Resposta pessoal. A definição básica que foi dada define personagem como ser que age dentro da história. • Enredo: Resposta pessoal. A definição básica que foi dada define enredo como a sequência de ações vividas em uma narrativa. • Tempo: Resposta pessoal. A definição básica que foi dada define como a passagem de tempo na narrativa: tempo cronológico/tempo psicológico. • Espaço: Resposta pessoal. A definição básica que foi dada define espaço como a ambientação de uma narrativa. 3. a) Terceira pessoa. b) A cigarra e a formiga. c) Destacamos as expressões “Tendo cantado por todo o verão”, “quando o vento frio chegou”, “até a próxima estação”. É preciso destacar também as marcas de tempo expressas pelos verbos. d) A história começa com a passagem do tempo, mostrando a mudança de estação climática. Depois disso, a história em si desenvolve-se em pouco tempo, o da duração do diálogo entre as personagens. e) A cigarra não aparece colada a marcas espaciais, o que indica sua condição de ser que vive “perambulando”. Já a formiga mostra-se em casa, marca principal de seu cuidado com o inverno que virá. 1
  • 2. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1 Produção escrita Páginas 5 - 6 1 e 2. O aluno criará uma história, mas é importante que o professor destaque que, dado o tamanho limitado da narrativa, é preciso definir com cuidado cada um dos elementos, pois o aluno deve dar conta das propostas feitas no esquema. O estudante precisa ter clareza de que esse esquema é uma orientação para seu trabalho, uma forma de controlá-lo e fazê-lo ficar mais produtivo. Portanto, quando ele pensar nas respostas, deve levar em conta que escreverá uma história razoavelmente curta e, assim, não deve desenvolver muitas ações, criar diversas personagens etc. para que os elementos não fiquem sem função no texto. 3. Espera-se que o aluno observe sua escrita como uma forma de representação de acontecimentos, não como os acontecimentos em si. 4. O autor é o próprio aluno e o narrador, a voz que ele inventou dentro de sua história para contá-la. Página 6 A resposta é pessoal, mas o objetivo desta atividade é fazer com que os alunos analisem o texto visual, localizando nele elementos físicos que podem causar medo. Nesse sentido, qualquer elemento da imagem pode ser destacado, desde que seja justificado de forma coerente. 2
  • 3. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1 Página 7 2. a) Resposta pessoal. Nesse tipo de pergunta, espera-se que o aluno crie uma resposta coerente com o que foi perguntado. Ele pode afirmar que o narrador quer “brincar” com o leitor, provocar-lhe medo, despertar sua piedade, entre outras possibilidades. O importante é que ele justifique, com elementos do texto, sua resposta. Nesse momento, ele não deve copiar, mas explicar com suas palavras. Copiar trecho será pedido no item seguinte. b) Aqui pede-se que o aluno copie do texto trechos que comprovem sua resposta anterior. Exemplo: “Com suas consequências, tais eventos me aterrorizaram – me torturaram – me destruíram. Contudo, esforçar-me-ei por não os explicar”. c) O texto é narrado em primeira pessoa. Páginas 8 - 9 2. a) Terceira pessoa. b) Resposta pessoal. Sugestão: morrer amanhã; morto; insepulto; ruídos encapelados; torpor. c) Do jeito como a história é contada, fica mais lenta, mas, ao mesmo tempo quebra a lentidão bruscamente, pois revelações importantes são feitas pela voz das próprias personagens. d) O foco narrativo manteve a distância do narrador, aumentando, lentamente, o suspense e contribuindo para a sensação de medo. e) Há vários comentários possíveis, observar a pertinência de cada um. Pode-se considerar, comparativamente, que o texto fica mais lento e objetivo com a terceira pessoa e, no caso da primeira, fica mais tenso, vivido pelos sentimentos da personagem envolvida. 3
  • 4. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1 Página 9 O objetivo desta atividade é fazer o aluno procurar uma história de medo. Para tanto, ele terá de realizar algum tipo de pesquisa e ler alguns textos, mesmo que parcialmente. O principal objetivo é estimular a pesquisa e a leitura no contexto estudado. Solicitamos também uma leitura dramática, que compreendemos como uma forma de interpretação e, ao mesmo tempo, fruição do texto. Oralidade Página 9 1. O objetivo é verificar a aprendizagem sobre foco narrativo, com base nos estudos feitos anteriormente. 2. Acreditamos que, com a mudança de foco, o autor muda suas intenções e os efeitos que pode causar nos leitores. Estimule seus alunos a discutir alguns efeitos possíveis da mudança de foco. Estudo da língua Páginas 9 - 10 2. Cigarra; vento; mosca; verme; fome; formiga; grão; estação; cigarra; formiga; defeito; verão; cigarra. 3. Alternativa a. 4. Alternativa b. 5. a) Nomear os seres, ideias, sentimentos, as coisas que existem no mundo real ou imaginado. b) Indicar qualidades dos seres, ideias, sentimentos, das coisas que existem no mundo real ou imaginado. 4
  • 5. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1 Páginas 11 - 12 1. O professor deve indicar as atividades sobre substantivos e adjetivos, do livro didático ou de outra fonte, que julgar necessárias para complementação do estudo. 2. a) Terceira pessoa. b) Gilberta, Pedro, amigas de Gilberta e frequentadores do forró. c) Pode ser relativamente longa (meses ou anos). Pois Gilberta tem o hábito de dançar todas as semanas, não sabemos há quanto tempo. d) Sim: sextas-feiras, semana, dias, dia. e) A personagem sai de casa para ir ao forró, espaço principal da história. 3. O objetivo é fazer com que os alunos criem o hábito de anotar as fontes de onde retiram informações, habilidade fundamental na sociedade letrada. Página 12 O objetivo desta pesquisa é fazer o aluno entrar em contato com outras definições de narrativa, diferentes das do livro didático. Assim, o professor pode discutir a variedade de definições como riqueza de opiniões e, ao mesmo tempo, refletir com os alunos se há elementos comuns em todas elas. O grupo deve, ainda, com base nas discussões e atividades anteriores, construir uma definição que seja clara para todos da classe. 5
  • 6. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 CRIANDO UMA PERSONAGEM Páginas 12 - 14 1. • É da família dos marrecos. Gosta de nadar e viver em bandos. Cuida da casa, alertando sobre a presença de estranhos. • Vive perto da água. Faz seu ninho na vegetação aquática. 2. Resposta pessoal. Observar se o desenho é coerente com as características expostas no texto verbal. 3. A atividade estimula a anotação de fontes e pede ao aluno que indique a presença de personagens no texto, pondo em funcionamento essa definição. 4. Quando se solicita que o aluno que crie uma definição com suas palavras, o objetivo é fazer com que ele desenvolva uma paráfrase, traduzindo o conceito estudado de forma que lhe pareça claro. 5. Observar se as respostas dadas são coerentes com a imagem apresentada. 6. a) A fábula começa com a cigarra preocupada, pois não guardou nada para o inverno. b) Elas entram em conflito quando a cigarra vai chorar na casa da formiga. c) O encontro entre as duas personagens e o diálogo. d) Quando, efetivamente, a formiga faz a proposta para a cigarra. Não sabemos, nesse momento, se ela dará comida ou não e ficamos na expectativa pelo fecho da história. e) A formiga manda a cigarra dançar. 6
  • 7. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1 Produção escrita Páginas 14 - 15 Antes de o aluno criar a história, é importante que o professor destaque que, dado o tamanho limitado da narrativa, é preciso definir com cuidado cada um dos elementos, pois o aluno deve dar conta das propostas feitas no esquema. O professor deve destacar ainda que a história criada precisa ser coerente com o perfil da personagem descrita em atividade anterior. Por isso, o aluno precisa ter clareza de que esse esquema é uma orientação para seu trabalho, uma forma de controlá-lo e fazê-lo ficar mais produtivo. Portanto, quando ele pensar nas respostas, deve levar em conta que escreverá uma história razoavelmente curta e, assim, não deve desenvolver muitas ações, criar diversas personagens etc. para que os elementos não fiquem sem função no texto. Além disso, ela precisa ser coerente com o perfil da personagem. Estudo da língua Páginas 15 - 16 1. Marreca-piadeira; ave; animal. a) Palavra que dá nome ao animal Palavras usadas para substituí-la Irerê Marreca-piadeira; ave; ela; animal b) Palavras que podem ser usadas Palavras que, além de substituir para substituir ou retomar irerê irerê, podem ser usadas para substituir qualquer nome Ele; Marreca-piadeira; ave; ela;animal Ele; ela 3. Correta. Essa atividade introduziu o conceito de pronome. Se o professor achar oportuno, pode dar outras explicações ou atividades complementares nesse momento. 7
  • 8. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1 4. Quando se solicita que o aluno crie uma definição com suas palavras, o objetivo é que o aluno desenvolva uma paráfrase, traduzindo o conceito estudado de forma que lhe pareça clara. Páginas 16 - 17 Esta atividade de pesquisa tem por objetivo apresentar ao aluno várias definições para um mesmo conceito. Se possível, o professor deve levar definições realmente diferentes (uma de uma gramática mais complexa e outra do livro didático, por exemplo), para que o aluno perceba os elementos comuns e, ao mesmo tempo, observe as distinções. Consideramos fundamental construir esse hábito de aceitar diferentes definições para um mesmo conceito, habilidade importante na pesquisa científica e outros contextos. Oralidade Página 17 Provavelmente, há mudanças na personagem. Se não houver, não há problema. O importante é que os alunos façam seus comentários baseados em elementos do filme. Assim, você deve, a todo momento, estimulá-los a comprovar o que disseram comentando cenas do filme. Páginas 17 - 18 1. O aluno deve comparar o desenho que fez do irerê com o apresentado no Caderno, observando semelhanças e diferenças. 2. O professor deve escolher uma ilustração de uma narrativa para que o aluno faça a descrição verbal. O objetivo é fazer a mudança de linguagem de forma coerente. 8
  • 9. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1 3. O aluno deve copiar um trecho da narrativa que seja coerente com sua descrição. Se perceber incoerências, peça ao aluno que justifique a escolha. 4. Resposta livre, o professor deve verificar se o aluno indicou apenas fatos que envolvem a personagem principal, como pede a questão. 5. O professor deve indicar exercícios sobre pronomes, do livro didático ou de outra fonte, que julgar necessários para complementação do estudo. 9
  • 10. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 ILUSTRANDO A HISTÓRIA EM DOIS MOMENTOS Páginas 18 - 25 Professor, identifique as palavras ou expressões difíceis para os alunos. Discuta com a classe os significados possíveis. Você pode, por exemplo, explicar que Havre fica na França e que soul é uma antiga moeda desse país. 1. a) O narrador e Davranche estão na rua e veem um homem pedindo dinheiro; Davranche dá-lhe uma quantia alta, justificando que o faz lembrar de seu tio Jules. Ele pergunta se o narrador quer ouvir a história e ele diz que sim. Davranche era de uma família simples: ele, o pai, duas irmãs e a mãe, muito preocupada com a situação financeira deles, culpando o pai pela pobreza; ele nada fazia. Economizavam muito e só passeavam aos domingos, com o objetivo de atrair algum pretendente para as moças. O passeio era no cais e, quando viam um navio, o pai lembrava-se de seu irmão Jules, a “ovelha negra” da família, que tinha sido mandado para Nova Iorque e, segundo uma carta, fizera fortuna. Uma segunda carta chega, dois anos depois, informando que Jules estava na América do Sul, atrás de ótimo negócio, e provavelmente não se comunicaria por alguns anos. Nesse meio tempo, apareceu um pretendente para a irmã mais nova do narrador. O rapaz apressa-se em marcar o casamento após ter ouvido a leitura da carta de tio Jules. Todos resolvem fazer uma excursão para Jersey, uma ilha próxima, após o casamento. Na ocasião, o pai vê um marinheiro sujo no convés, vendendo ostras; ele resolveu consumi-las. Após a compra, volta atordoado, dizendo que o marinheiro se parece com seu irmão Jules. A mulher vai verificar e confirma a suspeita do marido. Sem que o tio perceba, eles colhem informações e descobrem que Jules destruiu sua fortuna e não quer se aproximar de seus parentes por lhes dever dinheiro. 10
  • 11. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1 As ostras não haviam sido pagas e, por precaução, para que o tio não descobrisse o paradeiro da família, o narrador é designado para realizar o pagamento. Ele nada diz, mas tem vontade de chamar o homem de tio. Com pena, dá-lhe uma parte do troco como gorjeta, o que irrita sua mãe. A família pega outro navio na volta para não correr mais nenhum risco. A história termina com a justificativa de Davranche ao narrador: é por causa dessa história que ele sempre ajuda os mendigos. b) Podemos percebê-la linguisticamente, no trecho “Um coitado como esse me lembra uma história, que me persegue a vida toda... Se você quiser ouvir, eu a contarei. Claro que queria! Então foi isto que ouvi...” (inicial) e “Meu amigo Davranche olhou fixamente para mim...” (final). c) Resposta pessoal. Devem-se enfatizar os marcadores temporais adverbiais e destacar também os verbos. Se achar mais produtivo, divida o texto em partes e organize os alunos em grupos, para que cada um selecione os marcadores de um trecho. Outra possibilidade é selecionar para análise apenas um trecho do texto e fazer a atividade individualmente. d) No início, temos um diálogo entre duas personagens, uma que, a partir da presença de um mendigo, recorda-se de uma história que gostaria de contar. Então ele passa a contar a história de sua família e o tempo passa cronologicamente. No final, temos uma retomada do diálogo entre as personagens. Você pode destacar ainda o diálogo inicial e final, comentando que ali o narrador está no presente, em um tempo distante da história que vai contar. Já na narrativa propriamente dita, há várias marcas de passagem do tempo cronológico, iniciado na infância do narrador. É importante também que eles percebam, no meio da história do narrador, a história do tio Jules, que aparece por meio de flashbacks informativos sobre o que ele fazia enquanto o narrador crescia. Um último ponto a destacar é o encontro dos tempos da história, que ocorre quando a família reencontra tio Jules. É como se ele saísse do “passado” e, repentinamente, entrasse no presente imediato da vida das personagens, quebrando toda a expectativa que eles tinham sobre seu retorno. e) Ela parece durar alguns minutos, mas é preciso levar em conta que entre o começo e o final Davranche conta a história do tio. Nesse sentido, a duração seria um pouco maior. 11
  • 12. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1 f) A passagem de tempo. g) Observar a pertinência das respostas dos alunos (pensamos, prioritariamente, no casamento da filha e na necessidade de possíveis pretendentes não descobrirem a real condição financeira da família). h) Os elementos da resposta anterior podem servir para essa análise. Observar a pertinência das respostas dadas. i) Está conversando com um amigo e vê um mendigo na rua. j) Vive com sua família, na região do Havre. k) Inicialmente, foi enviado à Nova Iorque e depois à América do Sul. l) No porto, quando a família reencontra o tio. 2. Quando se solicita que o aluno crie uma definição com suas palavras, o objetivo é fazer com que ele desenvolva uma paráfrase, traduzindo o conceito estudado de forma que lhe pareça clara. 3. O objetivo é observar se o aluno compreendeu os conceitos de tempo psicológico e cronológico. 4. a) Tempo psicológico, pois temos acesso a seus pensamentos. b) Tempo cronológico, pois está centrada nos acontecimentos. 5. Psicológico, pois temos acesso à mente das personagens, por meio de seus sonhos. 6. Histórias inventadas que apresentam o desenvolvimento de cinco elementos: tempo, espaço, foco, personagens e enredo. Destacamos, ainda, o desenvolvimento de uma intriga elaborada, preocupada em estimular o imaginário do leitor. 7. Todos os itens indicados são narrativas. Portanto, com base nos textos já estudados em sala, ou em outros que os alunos possam mencionar, observe se os estudantes relacionam o gênero indicado com alguma característica de narrativa. Produção escrita Página 25 1. Sabe-se muito pouco sobre esse narrador, portanto, qualquer opinião pode ser pertinente. O importante, então, é focar na justificativa para a opinião da personagem, o que será construído pelos alunos. 12
  • 13. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1 Páginas 25 - 27 1. O professor ou um ou mais alunos devem ler os fragmentos 1 e 2, compreendendo que fazem parte do mesmo texto, mas que não estão em sequência. 3. Os alunos deverão fazer em outra linguagem (a visual) uma paráfrase do que entenderam sobre marcas de passagem do tempo na narrativa (cronológico e psicológico). 4. a) Observar se os alunos conseguem justificar o tédio da personagem representado visualmente. b) Observar se os alunos conseguem identificar o momento em que Alice, bruscamente, acorda. Produção escrita Página 27 1. Solicita-se que façam paráfrase; assim, os alunos desenvolvem habilidades de resumo. Outro objetivo é destacar e analisar a coerência das marcas de passagem de tempo da história parafraseada. 2. É feito um estudo da passagem do tempo, de um ponto de vista linguístico (se achar pertinente, comente alguma classe gramatical destacada) e dos estudos literários (tempos psicológico e cronológico). Estudo da língua Página 27 O objetivo dessa atividade é fazer a distinção entre verbos e advérbios (ou expressões adverbiais), mas ainda sem uma explicação formal. Se achar oportuno, faça-a nesse momento, ou destaque apenas que, em uma narrativa, há palavras que marcam o tempo e variam no presente, passado e futuro, e outras que não variam. Haverá continuidade do estudo nos próximos exercícios. 13
  • 14. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1 Página 28 Quando se solicita que o aluno crie uma definição com suas palavras ou retome algum conceito, o objetivo é fazê-lo desenvolver uma paráfrase, traduzindo o tema estudado de forma que lhe pareça clara. Estudo da língua Páginas 28 - 31 1. Os alunos devem fazer duas listas, uma de verbos e outra de advérbios, de acordo com o quadro preenchido na página 27. 2. Quando se solicita que o aluno crie uma definição com suas palavras ou retome algum conceito, o objetivo é que ele desenvolva uma paráfrase, traduzindo o tema estudado de forma que lhe pareça clara. 3. Observar se as orações criadas estão no Modo Indicativo. Esse é um exercício de reconhecimento e fixação. 4. Observar se os verbos selecionados estão no Modo Indicativo. Esse é um exercício de reconhecimento e fixação. 5. Quando se solicita ao aluno que crie uma definição com suas palavras, o objetivo é que ele desenvolva uma paráfrase, traduzindo o conceito estudado de forma que lhe pareça claro. Essa também é uma excelente forma de o professor perceber como está sendo a compreensão dos alunos para que possa fazer as intervenções necessárias. 6. O Pretérito Perfeito determina a finalização de uma dada ação. Ex: eu amei. O Pretérito Imperfeito, por sua vez, produz a ideia de continuidade no passado. Ex: eu amava (eu costumava amar sempre, continuamente). Observar se, com suas palavras, o aluno compreendeu a ideia central. 7. Observar se os verbos selecionados estão nos tempos indicados. Este é um exercício de reconhecimento e fixação. 14
  • 15. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1 8. Verbo amar – Modo Indicativo Presente Pretérito Perfeito Pretérito Imperfeito Eu amo Eu amei Eu amava Tu amas Tu amaste Tu amavas Ele ama Ele amou Ele amava Nós amamos Nós amamos Nós amávamos Vós amais Vós amastes Vós amáveis Eles amam Eles amaram Eles amavam 9. Verbo ser – Modo Indicativo Presente Pretérito Perfeito Pretérito Imperfeito Eu sou Eu fui Eu era Tu és Tu foste Tu eras Ele é Ele foi Ele era Nós somos Nós fomos Nós éramos Vós sois Vós fostes Vós éreis Eles são Eles foram Eles eram 15
  • 16. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1 Verbo ir – Modo Indicativo Presente Pretérito Perfeito Pretérito Imperfeito Eu vou Eu fui Eu ia Tu vais Tu foste Tu ias Ele vai Ele foi Ele ia Nós vamos Nós fomos Nós íamos Vós ides Vós fostes Vós íeis Eles vão Eles foram Eles iam 10. Sim, Pretérito Perfeito. 11. O contexto da oração deve indicar de que verbo se trata. Oralidade Página 31 1. Acompanhe a discussão e garanta que os alunos identifiquem corretamente as formas de passagem do tempo na cena assistida. 2. Uma ou duas vezes; quando de repente. • Apesar da imprecisão, é cronológico, pois acompanhamos o que a personagem está pensando, sentindo, fazendo. 3. Pela vigésima vez naquele dia; quando acabou de dizer. • Psicológico, pois trata-se de um sonho de Alice. 16
  • 17. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1 Páginas 31 - 33 1. O tempo é principalmente cronológico, pois há marcas da passagem do tempo da ação das personagens no texto. 2. O objetivo é fixar os conceitos de tempo psicológico e cronológico e localizar termos ou expressões que indicam a passagem de tempo na história. 3. O professor deve indicar as atividades sobre verbos e advérbios, do livro didático ou outra fonte, que julgar necessárias para complementação do estudo. 17
  • 18. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4 PROCURANDO TEXTOS NARRATIVOS NA BIBLIOTECA Páginas 33 - 35 2. a) Ela não fez uma leitura pertinente à proposta do texto, que convida o leitor com base em uma situação imaginária. b) Não, pois a professora destacou o aspecto ficcional do texto e como se isso insere na realidade. c) Sim, pois propõe uma viagem imaginária, só possível pela ficção. d) Não, ela esperava do texto uma abordagem realista. 3. a) Ele fez uma leitura pertinente com a proposta imaginária do texto. b) Ele também imaginou uma espécie de viagem fictícia. c) A resposta foi coerente, pois ele não só aceitou a premissa do imaginário como entrou no jogo do texto, criando também uma situação fictícia. d) Conseguiu totalmente, de tal forma que o garoto também cria um caminho, com base no que foi trilhado pelo texto. Página 36 O objetivo desta atividade é promover, inicialmente, a busca por uma narrativa para leitura de fruição (isto é, feita com gosto, para deleite) e estimular os alunos a fazer anotações de fonte bibliográfica. 18
  • 19. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1 Produção escrita Página 36 Há dois focos principais nesta produção: observar a coerência entre o diálogo criado pelo aluno e as imagens exibidas; observar o uso dos sinais de pontuação. Estudo da língua Páginas 36 - 37 Quando se solicita que o aluno crie uma definição com suas palavras ou retome algum conceito, o objetivo é que ele desenvolva uma paráfrase, traduzindo o tema estudado de forma que lhe pareça clara. Durante a realização das atividades 2 e 3, interfira nas leituras e discussões orientado-as. O objetivo é que os alunos reconheçam os diferentes sinais de pontuação e compreendam a importância de seu uso adequado. Oralidade Páginas 37 - 38 As questões desta Oralidade exigem respostas pessoais. O importante é que você verifique a coerência entre as respostas e suas justificativas. Acreditamos que a sequência de atividades incentivará o aluno a concluir que nem sempre compreendemos o que está a nossa volta e que a falta de entendimento contribui para estimular a imaginação. O professor pode ressaltar como o uso da imaginação na fruição de narrativas escritas ou fílmicas é mais importante do que um entendimento racional completo. Página 38 1. Observar a adequação do resumo e a capacidade de não repetir termos, de acordo com as instruções do enunciado. 19
  • 20. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1 2. O aluno pode comentar qualquer coisa, desde que seja coerente com o que foi lido, não desviando para assuntos que não estejam presentes no texto. 3. O professor deve passar textos sem pontuação para que os alunos pontuem. Depois, comentar as possibilidades ou impossibilidades dos usos sugeridos. 4. O aluno, como forma de fixação, deve justificar as pontuações feitas. O professor deve indicar textos na quantidade que achar produtiva. 5. O professor deve indicar atividades sobre pontuação, do livro didático ou outra fonte, que julgar necessárias para complementação do estudo. 20
  • 21. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5 OBSERVANDO NARRATIVAS DE UM PONTO DE VISTA LINGUÍSTICO Páginas 39 - 40 1. a) Um dia na vida de um homem. Observar a pertinência de outras respostas. b) É escrito apenas com substantivos. Observar a pertinência de outras respostas. c) Essa é uma atividade de pesquisa no dicionário e compreensão do sentido lido. O objetivo não é que o professor já dê a resposta, mas que estimule os alunos a encontrar o sentido de um termo e discutir seu sentido. d) Essa é uma atividade de pesquisa no dicionário e compreensão do sentido lido. O objetivo não é que o professor já dê a resposta, mas que estimule os alunos a encontrar o sentido de um termo e discutir seu sentido. e) A partir da discussão dos itens c e d, os alunos vão construir a resposta. Se pensarmos que dinâmico diz respeito a movimento, pode ser analisado assim. Se, por outro lado, for compreendido como uniforme, por causa da estrutura repetida, que apenas sequencia substantivos, pode ser monótono. Tudo depende da análise dos termos no dicionário. 2. Observar a fluidez da versão criada. O objetivo é, justamente, fazer um movimento inverso ao texto de Ricardo Ramos, facilitando a rapidez e compreensão do texto. 3. a) É preciso estar, mas é importante que o aluno consiga justificar a presença do tema. Se não conseguir, sugira a reescrita, de acordo com as orientações que o texto do aluno exigir. b) A de Ricardo Ramos, a princípio, pois nos faz ler palavra por palavra para construir o sentido. c) Provavelmente a dos alunos, pois usando os conectivos fazemos uma leitura mais fluida. 21
  • 22. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1 Estudo da língua Páginas 40 - 44 1. É fundamental fazer este exercício com a classe, coletivamente. Mesmo que o professor peça uma primeira versão individual, deve corrigir depois na lousa, para que os alunos possam comentar. 2. Acontecimento central Marca temporal Marca espacial Garcia forma-se em No ano anterior, 1861 Não há medicina Garcia encontrou-se com Pela primeira vez (explica o Na porta da Santa Casa sentido de “anterior”) (retoma o tema da medicina) Fortunato Fez-lhe impressão a figura, Não fosse o segundo Não há encontro, poucos dias depois mas tê-la ia esquecido (anuncia a sequência que virá) Morava Não há Na rua D. Manuel Uma de suas poucas Ia uma ou duas vezes por Que ficava perto, entre essa mês rua e a praia (rua é distrações era ir ao teatro retomada) Só os mais intrépidos Não há Até aquele canto da cidade (retoma ideia de lugar ermo, ousavam estender os indicada pelas “40 passos pessoas”) Apareceu-lhe Fortunato Uma noite Ali (retoma teatro e estando nas cadeiras) 3. a) Não, pois ele fala do que seria ideal, não do que está ocorrendo. Isso é reforçado pelo uso do Pretérito do Subjuntivo. b) A expressão do desejo, pois é um ideal, marcado pelo mesmo modo verbal. c) Mesma justificativa anterior. 22
  • 23. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1 4. Quando se solicita que o aluno crie uma definição com suas palavras ou retome algum conceito, o objetivo é que ele desenvolva uma paráfrase, traduzindo o tema estudado de forma que lhe pareça clara. 5. Presente, Pretérito Imperfeito e Futuro. 6. Verbo gostar – Modo Subjuntivo Presente Pretérito Imperfeito Futuro Que eu goste Se eu gostasse Quando eu gostar Que tu gostes Se tu gostasses Quando tu gostares Que ele goste Se ele gostasse Quando ele gostar Que nós gostemos Se nós gostássemos Quando nós gostarmos Que vós gosteis Se vós gostásseis Quando vós gostardes Que eles gostem Se eles gostassem Quando eles gostarem 7. Uso informal do Futuro do Subjuntivo do verbo ver: ver (eu); ver (ele); vermos (nós); verem (eles). Uso formal do Futuro do Subjuntivo do verbo ver: vir (eu); vires (tu); vir (ele); virmos (nós); virdes (vós); virem (eles). 8. Uso informal do Futuro do Subjuntivo do verbo vir: vir (eu); vir (ele); virmos (nós); virem (eles). Uso formal do Futuro do Subjuntivo do verbo vir: vier (eu); vieres (tu); vier (ele); viermos (nós); vierdes (vós); vierem (eles). 23
  • 24. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1 Páginas 44 - 47 1. Imaginamos que para a Situação 1 eles escolham o texto de Ricardo Ramos. A justificativa deve sair da discussão anteriormente estabelecida em sala (o texto de Ramos obriga o leitor a preencher lacunas de conexão no texto; portanto, ele sugere, mas não afirma). É a mesma situação que ocorre no descrito na primeira situação (“ele quer que os leitores percebam o assunto, mas não tenham certeza de que a análise falará”). 2. É fundamental fazer este exercício com a classe, coletivamente. Mesmo que o professor peça uma primeira versão individual, deve corrigir depois na lousa, para que os alunos possam comentar. 3. Pessoa Futuro do Subjuntivo de Futuro do Subjuntivo de ver vi r Eu vir vier Tu vires vieres Ele vir vier Nós virmos viermos Vós virdes vierdes Eles virem vierem 4. Verbo ser – Modo Subjuntivo Pessoa Presente Pretérito Futuro Imperfeito Eu seja fosse for Tu sejas fosses fores Ele seja fosse for 24
  • 25. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1 Nós sejamos fôssemos formos Vós sejais fôsseis fordes Eles sejam fossem forem 5. Verbo estar – Modo Subjuntivo Pessoa Presente Pretérito Futuro Imperfeito Eu esteja estivesse estiver Tu estejas estivesses estiveres Ele esteja estivesse estiver Nós estejamos estivéssemos estivermos Vós estejais estivésseis estiverdes Eles estejam estivessem estiverem 6. O professor deve indicar os exercícios sobre Modo Subjuntivo, do livro didático ou outra fonte, que julgar necessárias para complementação do estudo. 25
  • 26. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 6 SISTEMATIZAÇÃO Páginas 47 - 49 2. • Primeira pessoa. • Só sabemos que há duas ou mais personagens. • Um intervalo curto, pois é tempo psicológico, as impressões do narrador sobre o que está havendo. • A principal marca retomada, de certa forma, dentro do texto, é “E foi então que”, expressão que marca a surpresa do acontecimento e suas consequências imediatas. • Sabemos que estão em um bar, conversando sobre histórias de terror e, no início do fragmento, a luz acabou. • Lá de fora está quieto, o que causa estranhamento no narrador, pois o espaço é normalmente movimentado. 3. a) Nesse momento, guiado apenas por critérios pessoais, o aluno deverá grifar um trecho que lhe pareça escrito para causar medo no leitor. O professor pode estimulá-lo a explicar como o medo é construído no trecho. b) A falta de luz é um elemento importante associado ao assunto terror que prevalecia na mesa. Outro ponto é a falta de ruído no trecho final, parecendo que “tudo está em suspenso” naquele momento. c) Observar a pertinência da resposta. Consideramos que a narrativa em 1ª pessoa, nesse caso, ajuda a aumentar o medo, pois o narrador está envolvido nos fatos e passa suas sensações e seus pensamentos ao leitor. d) Observar a pertinência da resposta. É um trecho inicial, pois aparece o conflito principal nele (será que ocorrerá algo sobrenatural ali? É a pergunta que o leitor se faz nesse momento). 26
  • 27. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1 Produção escrita Página 50 Sugerimos a reescrita do texto, com base na mudança de um dos elementos da narrativa. O aluno deverá escolher apenas um caminho e concentrar-se em torná-lo coerente em sua versão. Outras adaptações podem ser necessárias devido à sua escolha. É importante que o aluno perceba que o foco aqui é reescrever e não criar livremente. Seu desafio é mudar, respeitando o original, tendo-o como base o tempo todo. Oralidade Página 50 Este exercício retoma, com base na narrativa selecionada pelo professor, os elementos da narrativa em funcionamento no texto. Página 50 O aluno não deve perder de vista a questão do medo e do suspense que o texto havia criado. Nem deve, por coerência ao momento inicial da narrativa, resolver o suspense; deve, sim, continuar deixando no ar, acrescentando mais um elemento para que o leitor deseje continuar lendo a história. Estudo da língua Página 51 1. a) O começo dado induzia ao uso do Subjuntivo. Observar se o aluno usou-o nos momentos adequados e conjugados de acordo com a norma padrão da língua. b) Exercício de fixação dos tempos do Modo Subjuntivo. Depende de o texto ter sido construído de acordo com a sugestão dada. 27
  • 28. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1 c) É muito provável que sim. O objetivo é que o aluno reconheça em seu texto o uso de outros modos verbais, diferentes do subjuntivo. d) O Modo Subjuntivo, pois esse é o modo da sentença. Mas haverá também o Indicativo, com o uso do Futuro do Pretérito. Páginas 51 - 53 1. Alternativa b. A expressão “assim mesmo” retoma “a pista se achava em péssimo estado”. 2. Alternativa c. Apresenta uma sequência de acontecimentos. 3. Alternativa b. Há marcas no texto de passagem de tempo. 4. Trecho escolhido Exemplo: No período final, a iminência do desastre aéreo, o descaso com a pista e com o risco de acidentes, o trecho figurado “A situação deles estava russa, né? Não dava tempo para vacilar, era pousar ali ou se arrebentar...”, entre outras possibilidades. Justificativa Espera-se que o aluno seja capaz de reconhecer alguns trechos do texto que, por se tratar de construção narrativa típica, deixam brechas para nosso imaginário. Além disso, ele deve saber dar uma explicação para o trecho selecionado, demonstrando por que ele desperta a imaginação (aqui cabe qualquer coisa que o texto sugira, mas não afirme). 5. Apesar da referência ao piloto, parece ser narrada em terceira pessoa (alguém que conhece a pista e sabe histórias sobre ela). Atividades complementares Página 54 1. O objetivo é observar se eles percebem a oposição entre os termos “intensos”, apresentados na situação adolescente, e os termos mais “contidos”, apresentados na maturidade. O importante é que percebam que, com esses usos, o texto sugere essa 28
  • 29. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 5ª série/6º ano – Volume 1 diferença entre os momentos da vida, solicitando ao leitor que faça essas conexões em seu imaginário, uma vez que a oposição não está exposta de forma explícita. 2. Sugerimos a reescrita do texto e uma reflexão sobre os elementos da narrativa nela organizados. É importante que o aluno perceba que o foco aqui é reescrever e não criar livremente. Seu desafio é mudar, respeitando o original, tendo-o como base o tempo todo. 3. As questões servem para uma retomada dos elementos, servindo também como forma de reflexão sobre a própria escrita, de acordo com um objetivo dado. 4. O aluno deve perceber a oposição entre “loucura”, “suspiro”, “desejos” (termos presentes no primeiro parágrafo) e “relativo lucro”, “resultado práticos”, “ligeiramente satisfatórios” (expressões presentes no segundo parágrafo). Os primeiros termos parecem ser mais próximos da expressão de sentimentos juvenis, enquanto os últimos parecem indicar a ponderação presente nas ações de pessoas mais maduras. 29